Estou exaurido pela sensação
de ter e não ter, que ocupa o corpo
mas não alivia a alma tampouco o pensamento.
Pesa os membros, como raízes que me prendem ao solo;
A indecisão, como um par de asas postas em minhas costas,
me leva longe para um mar de infinidades.
Sou uma carcaça mal ajambrada,
um momento estático e um desejo reprimido
de manter-se em pé, mesmo quando a onda vem.
Sou um quê de qualquer coisa
que escala montanhas, mas não pula obstáculos,
e são indecifráveis esses teus olhos
para as montanhas do meu eu.
Que coisa mais linda!
ResponderExcluirLindo!
ResponderExcluirAchei profundo na medida certa!
Olhos são mesmo um abismo mortífero que invadem nossa alma.
ResponderExcluirBelo texto!