Em que canto do mundo me escondo...
Não sei,
mas há um canto qualquer,
arredondado e confortável ,
em que me encaixo
e permaneço.
Sou o rato no buraco da parede.
Me esqueço por lá;
quando me acham, matam-me.
É um sangue danado
e não há o que fazer
sobre a carne dilacerada.
Um poema forte e bonito, Marcelo.
ResponderExcluirAbração.
marcelo dando a real e a gente se identificando.
ResponderExcluirUm canto, um conto, um encanto. Sempre há.
ResponderExcluirIsso vale em muitos cantos da nossa vida.
ResponderExcluirBeijo
http://manuellamontesanto.blogspot.com
Eu assim é a vida, cheia de injustiças, inverdades, e conclusões sem fundamento.
ResponderExcluirÉ o ser humano se afundando constantemente em sua própria existencia.